Love... Oh love!

As técnicas de sedução vêm desde a época do homem das cavernas, quando ele matava um tiranossauro-master só pra impressionar uma ‘minaa’. É meus queridos, não é de se espantar que esse tipo de atitude se alastrou e permanece até hoje; afinal, dá certo.
Hoje em dia, estas técnicas são das mais variadas, e porque não dizer, das mais criativas. Esses dias eu estava assistindo TV e o cara passou esta cantada:
- Amorzinho, você não é Freddy Kruegger, mas vive nos meus sonhos.
E outra:
- Você não é Jason, mas me faz perder a cabeça.
Nenhuma deu certo, mas é criativo. Existem coisas que não se deve fazer durante a sedução, mas que as pessoas insistem em fazer, por exemplo, o bom e velho truque dos óculos. Imagine a cena: elevador, moço de óculos escuros tentando seduzir uma moça:
- Nossa como está calor aqui dentro. – mordendo a haste dos óculos.
- Não, deve ser engano seu. Aqui tem ar condicionado. – diz secamente
- Mas não é deste calor que eu estou falando baby. – retira os óculos da boca, num movimento rápido e sexy, e coloca-os de volta nos olhos.
A moça diz:
- Quando você colocou o óculos de novo, ficou uma babinha na sua orelha.
É um nojo meus queridos. Não façam isso. Primeiro você esfrega os óculos na orelha, depois enfia na boca, e ainda corre o risco de recolocar um óculos todo babado na orelha.
Nos filmes, um a técnica de sedução muito comum é o “Sou desleixada, mas toh afim!”. Uma garota vê um grupo de rapazes, o que ela gosta está no meio e ela “acidentalmente” deixa escorregar seus livros:
- Hahahahaha! Idiota, deixou os livros caírem. – diz a galerinha do mal.
- Você precisa de ajuda? – diz o príncipe encantado.
- Não se preocupe, eu faço sozinha. Volte pros seus amiguinhos. – diz a protagonista fazendo uma voz de raiva forçada
- Não! Eu não sou como eles. Levante-se e suba no meu cavalo alado. Viajaremos para Paris e veremos a torre Eiffel do alto!
[gemidos de delírio, vindos da protagonista].
Se isso fosse no Brasil e numa escola pública, seria assim:
- Hahahahahaha! Idiota, deixou cair.
- Você precisa de ajuda?
- Não! Pode voltar para os seus amiguinhos!
- Então falou troxa!!! – e chuta todos os livros na cara da protagonista.
E lá se vai o cavalo alado...
Sempre gostei de imaginar um Nerd dando uma cantada:
- Benzinho! Deixa eu ser o Cateto Oposto da sua Hipotenusa?
Também pode ser:
- Você é a mitocôndria da minha respiração aeróbica!
Ou até mesmo:
- Você é o Romantismo do meu Barroco frio e sem graça.
Galera do esporte:
- Você não é falta, mas me deixa de perna bamba!
E assim vai... Não quero criticar os modos de sedução, mas assim como tem muitos gostos, um dia você acha alguém que goste de sua cantada. Coisas que não se encaixam: Um romântico e uma funkeira:
- Você é a rosa mais linda do meu jardim. Seu perfume é mais doce que de um jasmim.
- Ce tah falanu q eu tnhu chero de matu jhow?
- Não minha flor lilás. Eu estou elogiando seu perfume!
- Ce é gay?
- Não meu amor!
- Ce é cafetão?
- Não minha querida!
- Então tah elogiando a coisa errada carinha!
Sem preconceitos... Só que não encaixa mesmo!

Flashback para: Louca. Doida. Maluca!

A pedido de minha ilustre amiga Cabobó, vou colocar um ocorrido que esqueci de contar no “Louca. Doida. Maluca!"

Eu estava na fila para pegar a ficha do lanche, estava eu e Wilian, esperando que o pessoal do 3º ano parasse de cortar nossa fila. Vi um garoto que tinha mais ou menos duas vezes a minha altura. Está bem... Não é muita coisa, mas já causa medo. Ele tinha uma pose de machão sabe, e chegou bem perto de mim. Quando estava exatamente na minha frente, ele fez uma cara estranha:
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – gritou ele.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – gritei eu de susto!
- Ahhhhhhhhh! Eu quero pão! – disse ele no final de um grito longo, agudo e homossexual.
Me empurrou. Eu quase caí. Ele correu em direção a uma garota e quando consegui me equilibrar de volta, vi ele comendo o lanche dessa tal garota. Parecia uma iena faminta. Sim, este é o mundo animal.